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Horóscopos para a lunação de libra!

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Reflexões para o período do dia 2 de outubro a 1 de novembro de 2024

Oct 02, 2024
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O que o céu deste ciclo sugere?

Essa newsletter se divide em duas partes: primeiro vamos pensar no mapa da lua nova e no que o período sugere para nós em geral. Na sequência, vamos para as previsões do que este período indica e sugere especificamente para cada um dos 12 signos. Nessa parte, recomendo que você leia as previsões para o seu signo ascendente.

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HORÓSCOPO DO DESVARIO

Lunação de libra:: 2 de outubro a 1 de novembro de 2024

::: O horóscopo do desvario é pensado e escrito para ser lido como inspiração. :::

Com este ciclo refletimos sobre: o que te sustenta frente ao abismo?

Começo essa newsletter trazendo o texto da newsletter da lunação de libra do ano passado que, coincidentemente, teve um céu bastante parecido com o atual. Em ambos os mapas das lunações temos sol e lua na casa 8 e saturno na casa 1 do mapa.

A casa 8 ativada joga atenção para a parte de nossa vida que – justamente – não está sob nosso controle. Bem, um lugar onde perdemos o controle e que, por isso, nos deixa inquietas e inseguras é nos relacionamentos. De todos os tipos. Afinal, quando há uma outra pessoa na história, dependemos dela e de suas decisões. É possível confiar, doar e contar com ela?

A casa 8, portanto, é uma casa que trata bastante de colaboração e interdependência. Aquela área de vida onde estamos com o outro para bem ou para mal. Se um perde, os dois perdem. Se um ganha, os dois ganham. Essa lua nova questiona: há a possibilidade de contar com o outro?

Por vezes, nos sentimos dependentes demais do outro e isso gera ansiedade. Observamos a cisão da nossa vida e do que é nosso, a chance da perda e de tudo descarrilar, afinal não estamos 100% no controle. Somos arrastadas pelas circunstâncias, ficamos angustiadas ou estagnadas aguardando o outro. Assim, como administrar e gerir aquilo que não é somente nosso, mas diz respeito a terceiros ou a um lugar-comum? E por vezes acontece: vemos aquela promessa desfalecendo diante de nós. As coisas se desvirtuam. O que fazer?

De fato, você não tem controle sobre as intenções do outro, nem pode cobrar coparticipação, cooperação. E isso é o que nos deixa com a sensação de estar nas mãos de outros, o que é naturalmente angustiante. 

É uma lua nova no signo de libra, signo que tem o impulso de conexão de vênus e, ao mesmo, tempo propicia um distanciamento necessário das emoções para obter perspectiva, estabelecer diálogos e perceber a outra parte. Um lugar de negação de qualquer tipo de domínio ou autoritarismo. Libra é um cenário favorável a tecer diálogos diplomáticos (usando de regras sociais e bons costumes como ferramentas) e conexões, mas também traz um grau de impessoalidade e facilita a utilização da razão para compreender limites (palavra saturnina importante) de um e de outro. 

Porém, ainda que sol, lua e mercúrio estejam em signos de ar, chama atenção no mapa da lua nova um trígono entre os signos de água. Saturno em peixes, conhecido como “o grande maléfico”, marte em câncer, conhecido como “o pequeno maléfico”, e vênus ali no meio – entre ambos – “a pequena benéfica”. Os signos de água, diferentemente de libra, têm em comum o fato de lerem e filtrarem a vida através das lentes da emoção, e não da razão. E nesse imbróglio, saturno ama vênus, que ama marte, que detesta saturno.

Vamos em partes:

Saturno está na casa 1, no signo de peixes, e traz para a autoconsciência seus desígnios. O astro trata de auto-suficiência (e também solidão), trata de responsabilidades e limites, trata de estruturas e, assim, de uma certa rigidez no modo de operar. Em peixes, a estrutura e os limites que o astro propõe ficam difusos e, paradoxalmente, ele deseja a fusão da conexão de vênus – lembra: saturno ama vênus nesse mapa. Um saturno melancólico que deseja o desejo, deseja a conexão, mas necessita da auto-suficiência. “Onde será que eu preciso do outro?” E ao avistar os jogos que fazem parte dos prazeres e o risco de vulnerabilidade e apego… podemos recuar.

É que lá está marte. O “pequeno maléfico” nos ameaça nesse ciclo (e ameaça saturno) através do apego e dos vínculos aos nossos desejos. Afinal, como conseguirei ser auto-suficiente se dependo até mesmo dos meus desejos? E como conseguirei ser eu mesma se tenho medo dos meus próprios desejos?

Marte em câncer na casa 5 parece simbolizar tudo aquilo que ativa nosso sistema de recompensas (estímulos de prazer) e que nos apegamos. Ali, nos agarramos com todas as forças, mas essas recompensas não parecem nos fortalecer. Como se nosso desejo nos envergonhasse, nos atacasse, nos diminuísse, nos confundisse, nos maltratasse. Às vezes esse lugar se torna um território de jogos e competições que nos machucam. E nos tornam dependentes.

Apesar dessa conjuntura abrir espaço pra um monte de possibilidades, podemos pensar, por exemplo, que por vezes nos perdemos nas recompensas, por vezes gastamos o que não temos, e mais… por vezes apoiamos toda nossa identidade no que temos ou possuímos ou no que não temos ainda, mas desejamos ter e ser. É como se aquilo sustentasse nossa existência, nos apegamos às ilusões do desejo como se fossem nosso próprio corpo e ser – por medo de encarar um vazio. Um vazio que é: não temos controle. Muito menos do que pensam de nós.


Assim, o território do prazer, do desejo e do romance está cheio de conflitos internos nesse ciclo. E com a lua nova em libra, podemos ir além: o que eu desejo não parece ser o mesmo que o outro deseja. Onde está esse lugar-comum? E seriam mesmo esses desejos meus ou de outra pessoa? O que sustenta essas relações e interlocuções? O meu desejo cabe na relação ou ele é uma ameaça ao outro?

O prazer e o desejo também pode se tornar um território de batalha emocional – sejam de conflitos internos e/ou com o outro. Pode ser usado como chantagem emocional e pode deslizar entre ataques covardes e defesas passionais. E por fim, que parece implicar uma perda: arrisca romper e abdicar dos próprios quereres em prol do outro? Ou arrisca romper e abdicar das relações que não se coabitam um ideal comum onde cabe seus desejos também?

Marte questiona: temos coragem de agir por nós mesmas, mesmo perigando de tudo ruir? Pois, quando há um encontro entre marte e saturno a tendência é desestruturar nossos alicerces e a implodir nossas estruturas.

Pois, ainda tem lá na outra ponta: vênus em escorpião. Desejada por saturno, mas desiludida ela mesma com suas conexões e expectativas de compartilhamentos e e ideais de cooperação. Na casa 9, ela estabelece um desgosto utópico de estar em busca por ideais por onde se conectar… um lugar mais além: espiritual, filosófico. Uma busca nas águas profundas para encontrar compartilhamento no sublime: seja ele através de uma história, uma espiritualidade, um estudo, uma filosofia, um ideal, um conhecimento… 

Mais do que prazeres e desejos mundanos, vênus aqui busca a sobrevivência de acreditar: acreditar que há algo que nos retira desse plano cotidiano material (por vezes mesquinho) e nos eleva. É bom lembrar: há prazeres que estão em um âmbito onde ninguém consegue pôr a mão – ficam lá dentro, no miolo do âmago do corpo, correndo nas veias. Uma conexão emocional com suas verdades, um lugar que te propicia, enfim, uma filosofia de vida.

Ora, falei, até então, em termos pessoais, mas isso também vale para nossa relação individual x coletivo. O mundo desfalecendo na nossa frente (é só ver as notícias) e nosso emocional como um maremoto… estamos aos cacos enquanto tentamos, ainda, encarar esse abismo com ~algum~ diálogo e racionalidade. E ainda ficamos num duelo entre nossos desejos que parecem pequenos e mesquinhos e esta visão de finitude que nos amedronta. É possível focar nos nossos prazeres numa situação como a atual?Ou então, como escape, nos apegamos até mais às pequenas recompensas para seguirmos podendo sorrir em meios ao caos. Saturno nos mostra realidade e o peso do coletivo, nos exige responsabilidade enquanto tenta (sem muito sucesso) manter algum limite entre eu x mundo. E marte ainda nos ameaça: aquilo de material não valerá nada em um mundo que desfalece. Pelo contrário, consumo de bens materiais contribuem para o caos em que vivemos. Afinal, como seguir acreditando em algum ideal de futuro melhor? Como ter fé? – questiona vênus em escorpiao.

Esse é um ciclo bastante complexo (pra não dizer difícil, rs) – ainda que tentemos fugir pelo escape da razão, somos engolidas e digeridas pelas águas. Uma lunação com muitas possíveis pontuações: 

  • Afinal, o que é meu x o que é do outro?

  • O que esse outro traz de benefícios pra mim? Há um equilíbrio entre dar apoio e receber apoio?

  • Até onde persigo uma auto-suficiência e até onde é saudável não só ceder, mas cooperar e partilhar?

  • Aquilo que é de fato seu, você perde? 

  • Onde estão os apegos que nos fazem mal?

  • Você consegue perceber quais são seus propósitos e desejos que estão submersos?  E separar quais não são seus, mas de outrem? 

  • Os seus desejos te colocam em risco? 

  • Os seus desejos, você os dá pra outra pessoa? 

  • O que me sustenta na frente do medo e do abismo?

É uma lunação de luto. Na casa 8, nos perdemos de nós num salto para o escuro sem qualquer garantia. Um lugar de instabilidade e de um desapego forçado – de perda. Às vezes, a perda é de sentido, às vezes de dogmas e verdades, às vezes de conexões. E sentimos medo.

Porém, saturno em peixes sabe conviver com seus paradoxos: há medo na fé. Desconfiança na crença. Solidão na liberdade. Absurdo na realidade. Há liberdade na limitação – tal como os limites entre mim e o outro, tal como o limite entre ser auto suficiente e contar com o outro, ceder/partilhar…

Buscamos vênus junto de saturno: buscamos o esforço para a resolução, a maleabilidade nas estruturas. Contudo, saturno entende que a solidão faz parte dos encontros e que pra tudo é necessário tempo para a cura, tempo para digerir e os obstáculos se dissolverem. 

Nesse ciclo complexo, ele nos força a perceber que há, decerto, ordem no caos. Estrutura na confusão. Lei na natureza. Corpo no sublime. Método para o impossível.

Reforço o que disse na última lunação de libra na casa 8: “Tal como somos convocadas pela regência de libra nesta lunação, as conexões são necessidades básicas do ser humano. Só que, sendo uma parte tão fundamental e “descontrolada” por nós como indivíduos, é necessário um exercício eterno de desprendimento da carga de vínculos que não nos fortalecem, mas nos estagnam. Assim sendo: um ciclo para jogar fora e renovar os acordos possíveis.”

E termino com um texto sobre a vênus em escorpião para nos guiar por esse ciclo tortuoso:

“As mágoas empoçadas no concreto acumulam, a cada dia, mais resíduos. Ali acontece, silenciosamente, uma gênese. Musgo, bichos, vida. Fazem-se sobreviver em contexto inoportuno. Os sentimentos, dali, constróem sua cosmologia. Criam sua mitologia, seus símbolos e analogias, tudo a partir de sua perspectiva. Sugerem teorias. Filosofias são criadas. Neste corpo d’água, nesta poça parada, os sentimentos se re-sentem. Se fixam e buscam sobreviver. Alimentam-se do que há ao redor. Ali, costuram suas relações de interdependência ou mesmo parasitárias. Larvas surgem, passarinhos bebem sua água. E todo movimento – cada pessoa que, sem ver, pisa nesta poça – acaba por promover um terremoto. Placas tectônicas se movem e assim, tudo que estava no fundo d’água, sobe. Chega a superfície, pele da poça. De forma que você sente, de novo. É que más-águas e re-sentimentos são técnicas de sobrevivência. Emoções são seres vivos e, como tais, não querem desaparecer. Afinal, com elas desaparecem suas histórias. Morrem mitologias. Por vezes, tão, tão antigas. E ainda que a mente racional julgue se distanciar, o coração vai mergulhar. De forma que só é possível desmanchar a poça com mais água. Limpar as águas, paradoxalmente, requer mais água. A chuva cai e cria tremores em todas as mágoas. Arrepios em todo sentimento que se julgava fixo. Lava a calçada. Você chora e lava a alma. Talvez alague a praça, talvez a poça vire rio. E corra pro mar. Talvez seja isso o perdão.”

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Leia, abaixo, as previsões específicas para o seu signo ascendente!

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Horóscopos do desvario para cada signo ascendente: 2 de outubro a 1 de novembro de 2024

Atenção para a sugestão: leia abaixo o texto para o seu signo ascendente. Depois, se desejar, leia também para seu signo solar ou lunar. Os horóscopos devem ser lidos como inspiração. Não se apegue e pegue disso o que fizer sentido pra você. Conselho: guardar este e-mail e reler ao final da lunação para refletir sobre o período.

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